domingo, 23 de junio de 2013

El Movimiento Passe Livre anuncia que no convocará más protestas en Sao Paulo.

FRENTE A LOS INTENTOS DE LA DERECHA DE TORCER LOS MOTIVOS DE LA LUCHA EN LAS CALLES

A razão é a participação de ativistas de causas não apoiadas pelo grupo, como criminalização do aborto e redução da maioridade penal

O Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, que promoveu sete protestos na cidade desde o dia 6 de junho, anunciou nesta sexta-feira (21), que não convocará novas manifestações na capital paulista. A razão é a participação de ativistas de causas não apoiadas pelo grupo, como criminalização do aborto e redução da maioridade penal.

De acordo com Rafael Siqueira, integrante do MPL, o grupo não é contra a participação de partidos políticos, desde o começo das mobilizações na rua. No entanto, nos últimos atos, eles consideram que surgiram pessoas com objetivos conservadores, incompatíveis com o pensamento do Passe Livre, como representantes do neofascismo.

Agora, segundo Siqueira, o MPL em São Paulo deverá suspender todas as convocações para decidir o futuro das reivindicações a respeito do transporte público (a reivindicação inicial do grupo, a redução da tarifa de transporte público, foi atendida) e urbanismo e como lidar com ativistas com objetivos contrários a seus ideais.

No protesto de quinta-feira (20), manifestantes do PT foram hostilizados por participantes da passeata que não queriam a presença de partidos no ato. Em nota em sua página no Facebook, o Passe Livre, que afirma ser ?um movimento social apartidário, mas não antipartidário?, repudiou os ?atos de violência direcionados a essas organizações durante a manifestação de hoje (quinta), da mesma maneira que repudiamos a violência policial?. ?Desde os primeiros protestos, essas organizações tomaram parte na mobilização. Oportunismo é tentar excluí-las da luta que construímos juntos?, diz o texto.

fuente; Brasil do Fato

Grupos violentos ?Antipartidos" de derecha expulsan a quienes vestían camisetas rojas en las manifestaciones

O que era para ser um ato de comemoração pela revogação do aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, virou uma praça de guerra motivada, principalmente, por pessoas ligadas à direita radical. Nesta quinta-feira (20), movimentos sociais, sindicais e alguns partidos que participaram do ato do Movimento Passe Livre, foram duramente expulsos da avenida Paulista, com suas bandeiras queimadas e seus militantes agredidos. Era apenas estar vestido com algum artigo vermelho para ser linchado por quem ?defendia a democracia?.

Acuados com gritos do tipo ?sem partido? e ?fora PT?, os mais radicais que incitaram a violência exigiram para que até os movimentos sociais baixassem suas bandeiras. Eles argumentavam que esses movimentos também eram partidários. Houve empurra-empurra, troca de insultos, agressões físicas e a tomada de bandeiras vermelhas, que eram em seguida queimadas. Isso aconteceu até mesmo com bandeiras do PSTU, cujos militantes gritavam palavras de ordem contra o governo Dilma durante a passeata.

Uma barreira humana foi feita para isolar os manifestantes que seguiam pacificamente pela avenida Paulista. Mas não durava muito. Logo, os mais exaltados, furavam o bloqueio e agrediam as pessoas.

Para Maurício Costa de Carvalho, militante do PSOL, é normal em momentos como esse ter a diversidade de partidos comemorando algo que envolve toda a luta social. ?O que é anormal é o estímulo, a ruptura desse movimento em torno da questão partidária. Eu acho que isso foi uma política bem elaborada por setores conservadores que envolvem o PSDB, se amparando numa fragilidade que os partidos têm hoje em dia, que é a fragilidade da história do PT?, considera.

?Partidos não são somente para eleição, é o fato de se organizar enquanto movimento social, movimento estudantil e outros setores?, acrescenta Rafael Silva Duarte, militante do coletivo Juntos.

Outro rapaz, de aproximadamente 20 anos, que também acompanhava a manifestação, disse ao Brasil de Fato que estava lá somente porque foi dispensado mais cedo do serviço. Ele trabalha numa ONG do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC). ?Falaram que ele [FHC] tinha dispensado todo mundo mais cedo para participar do ato?, explica.

Aos poucos, as pessoas que foram para participar da manifestação pacífica, foram se dispersando e indo embora. O ato, que era para ser comemorativo, terminou com violência gerada por pessoas que queriam o fim da esquerda e dos movimentos sociais na rua.


Partidos y movimentos sociales sufrieron agresiones por parte de algunos sectores que se infiltraron en las manifestaciones multitudinarias del jueves

ATACARON A MILITANTES DEL PSOL, DEL PT Y OTROS PARTIDOS Y GRUPOS DE IZQUIERDA QUE PROTESTABAN POR EL AUMENTO DE TARIFAS.

Reporteros relatan violencia de grupos de derecha contra manifestantes organizados y de izquierda
por Piero Locatelli ? publicado 20/06/2013 22:06, 


Militantes de partidos e organizações sociais fazem cordão para se defender na avenida Paulista, em São Paulo

Quando cheguei à avenida Paulista, em São Paulo, nesta quinta-feira 20, vi militantes do Juntos!, grupo de jovens do Psol que batucavam e chacoalhavam bandeiras do partido na praça do Ciclista. Ao lado, um homem com um chapéu estampado com a bandeira do Brasil gritava, nervoso: ?Vai para Cuba! Vai para a Venezuela, c******! Vai para a p*** que o pariu!? Desde o começo do ato, organizado para comemorar a redução das tarifas em São Paulo, presenciei insultos e violência contra partidos e movimentos sociais organizados.

Na noite de quarta-feira 19, a direção nacional do PT havia chamado seus militantes às ruas, e o partido se fez presente no protesto. Mesmo tendo se oposto ao prefeito Fernando Haddad (PT), o Movimento Passe Livre (MPL), principal organizador das manifestações, prometia não restringir a presença de ninguém ligado a partidos. ?O MPL nunca vai impedir ninguém de se manifestar. Somos apartidários, não contra os partidos", disse a militante Mayara Vivian durante entrevista na tarde de quarta-feira 20.

Vi muitas pessoas que tinham uma postura completamente distinta da defendida pelo MPL. Um homem, enrolado numa bandeira do Brasil, disse a outro que segurava uma bandeira de partido: ?eu não gosto de violência. Mas isso é uma violência. Sai com essa bandeira daqui senão eu vou quebrar tudo?. Outras pessoas repetiam que ?a única bandeira que pode é a do Brasil.? Do outro lado, um grupo do PT gritava ?fascistas? repetidamente.

A situação ficou mais clara quando dois grupos se encontraram entre o Masp e o prédio da Fiesp, também na avenida Paulista. Os autodenominados ?nacionalistas? vinham atrás. Na frente, movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e partidos mostravam suas posições. Entre os dois, um grupo de militantes fazia um cordão e engolia em seco a maior parte das ameaças feitas do outro lado.

Um homem alto, branco, enrolado numa bandeira do Brasil gritava ?mensaleiro? para um militante do PSTU, partido fruto de dissidência do PT e que sempre lembra o escândalo petista. ?Não sou, cara, eu sou oposição?, gritava ele. ?Mentira, filho da p***?, recebia em resposta. Eles também chamavam os militantes de movimentos sociais de "oportunistas".

O grupo de trás gritava ?se a bandeira não baixar, ole, ole, olá, o pau vai quebrar?. A promessa de intolerância foi cumprida logo em seguida, eles avançaram sobre os militantes, que tentaram se defender com as hastes da bandeiras que carregavam. Um homem careca saiu sangrando da confusão.

Enquanto isso, sete policiais militares estavam atrás de uma banca. Militantes de movimentos sociais gritavam para eles, dizendo o que acontecia a poucos metros, mas eles preferiam ficar parados.

Problemas semelhantes aconteceram em outras cidades. Manifestantes tentaram impedir bandeiras de partidos políticos em Fortaleza. Em Florianópolis, eles foram vaiados e hostilizados. No Rio de Janeiro, também há relatos de militantes hostilizados.

Na confusão, encontrei um amigo militante que disse ?perdemos , não tem como, é só ir embora.? Logo depois, não vi mais bandeiras de partidos e de movimentos sociais hasteadas. As únicas que restavam no caminho de volta à redação estavam sendo queimadas por pessoas que portavam bandeiras do Brasil.

FUENTE: CARTA CAPITAL

MUY GRAVE: El diario de derecha "Folha de S.Paulo" está haciendo una encuesta en la que pregunta cuál forma de gobierno es preferible: democracia, dictadura u otro sistema.


Brasil de Fato teve acesso ao questionário de uma pesquisa sobre as manifestações recentes

20/06/2013


da Redação

O Brasil de Fato acaba de ter acesso a um questionário, aplicado por volta das 20h de hoje, de uma pesquisa nacional que a Folha de S.Paulo deve divulgar em breve sobre as manifestações recentes. As perguntas tentam traçar um perfil desses participantes: "quais suas motivações", "suas intenções de voto para 2014", "partidos de preferência".

Só que uma chama bastante a atenção: a que pergunta sobre a "forma de governo preferida: democracia, ditadura ou tanto faz".  Além de outra que perguntam sobre a concordância com o voto obrigatório.

Estaria o grupo Folha pavimentando mais uma vez um golpe com "dados técnicos"?

A página Rede Brasil Atual publicou há cerca de um mês e meio atrás que "no feriado de 1º de maio, o instituto de pesquisa Datafolha, dos mesmos donos do jornalão Folha de S.Paulo, divulgou uma pesquisa, restrita à capital paulista, para conferir se os paulistanos apoiariam a implantação de uma ditadura no Brasil.

Na pesquisa, os números estimulados foram:

- 53% dos entrevistados disserem concordar com a afirmação: "democracia é sempre melhor do que qualquer outra forma de governo".

- 19% escolheram: "em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático".

- 20% escolheram: "tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura".

Os 8% restantes se dividem entre quem se declarou explicitamente favorável a uma ditadura e os que respondem "não sei".

A notícia saiu sob o título ?Apoio ao regime democrático tem ligeira queda? e tem viés de pregação antidemocrática. Isso porque, segundo a publicação,  houve oscilação nos números em relação há 10 anos atrás,  quando  57% dos entrevistados  responderam "democracia sempre" e os que responderam "depende das circunstâncias" foram 16%.

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